SOMOS HUMANOS, E É COM AS FALHAS QUE APRENDEMOS


Quando nós somos muito exigentes e críticos connosco próprios, significa que trazemos muitas culpas a nível cármico, e então precisamos de nos perdoar, porque quando exigimos muito de nós, o que o nosso ego quer na verdade é não voltar a errar. Como não queremos voltar a errar, queremos agir de forma a que não haja falhas e isso não existe porque nós somos humanos e é com as falhas que aprendemos.

Então, quando o padrão de exigência é muito elevado connosco próprios, não estamos a ser compassivos e amorosos connosco e é precisamente isso que devemos começar a ser, porque não podemos exigir mais de nós daquilo que podemos. Nós somos seres humanos, somos falíveis. Hoje não tive tempo faço amanhã, se não fizer amanhã faço depois e acabou. Não cai o Carmo e a Trindade por causa disso.

O maior rescaldo somos nós próprios, e é connosco que começa o exercício de tolerância e de flexibilidade. Eu costumo dar o exemplo da roupa que precisa de ser passada a ferro. É algo que não é urgente, não há tempo para passar a roupa agora, passa-se à medida que formos necessitando. 

O tempo é igual para todos e aquilo que fazemos com ele é uma escolha nossa e a ordem de prioridades somos nós que estabelecemos.

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