Na verdade somos todos mestres uns dos outros, isto é, aprendemos permanentemente uns com os outros.Nem sempre os outros têm consciência que estão a ajudar-nos no nosso aprendizado e vice-versa.~
Muitas vezes, as outras pessoas dizem-nos palavras e fazem coisas, com o intuito expresso de nos magoar, e não têm obviamente a mínima consciência de que nos poderão estar a ajudar. No entanto, e uma vez que nada acontece por acaso, e somos espelhos uns dos outros, quando atraímos alguém que nos magoa, significa que essa pessoa tocou-nos naquilo que vulgarmente chamamos de "ponto fraco".
Isto é: aquilo que o outro diz sobre nós com intuito prejurativo não é necessariamente verdade, mas corresponde à nossa crença sobre nós próprios.
Por exemplo: quando temos uma grande ferida de rejeição, atraímos recorrentemente pessoas e situações que nos fazem tocar - sentir - essa ferida, apenas para percepcionarmos as nossas feridas emocionais, das quais nos necessitamos libertar, com um intuíto evolutivo.
Por exemplo: quando temos uma grande ferida de rejeição, atraímos recorrentemente pessoas e situações que nos fazem tocar - sentir - essa ferida, apenas para percepcionarmos as nossas feridas emocionais, das quais nos necessitamos libertar, com um intuíto evolutivo.
Quando percebermos isso - percebermos que não atraímos ninguém na nossa vida por acaso, e que nos atraímos, para espelhar as feridas emocionais mútuas e ajudarmo-nos mutuamente a superá-las - então aí podemos dizer que estamos a ser mestres ou professores uns dos outros, na medida em que percepcionamos o que a vida nos está a pedir em cada momento em termos de trabalho emocional.
Caso contrário, quando não percebemos a lógica da vida, a tendência da generalidade das pessoas é limitar-se a vitimizar-se, a ficar revoltada, ressentida com o outro, porque o outro é "injusto" e lhe fez "mal".
E neste caso, não se pode dizer que o outro está a ser mestre ou professor (mesmo que inconscientemente), apenas que estamos a desperdiçar oportunidades evolutivas e não estamos a saber interpretar os sinais e os desafios em termos evolutivos que a vida nos está a colocar a cada momento em termos relacionais e emocionais.
Por isso: Sim! Se você percepcionar as lições, a pessoa que o magoou , pode ser um mestre/professor para si, e vice-versa: e você acaba por ser um professor para ela, por exemplo: ao incentivá-la (mesmo que inconscientemente) a expressar as suas emoções e deixar de as reprimir tanto.
Nada é por acaso. Quando vocês combinaram reencontrar-se, sabiam quais os desafios emocionais de cada um para esta vida, e de que modo se poderiam ajudar mutuamente com o intuíto evolutivo.
E obviamente, que tocarmos nas feridas uns dos outros, não é uma experiência agradável, mas se percebermos a lógica da vida, cada vez que acontece (e é cíclico até percebermos) é mais uma oportunidade que a vida nos dá para superarmos mais uma insegurança, medo, trauma, etc...